terça-feira, 2 de agosto de 2011

Assinado, Suicida.


    Morri. Suicidei-me. Assassinei minha própria alma. A velha alma. Quem foi que disse que só se mata quem já desistiu da vida? Frustrado, concordo. Insatisfeito é a palavra ideal. Desistente, não. Matei os velhos hábitos, as velhas manias, os maus costumes que não levam ninguém até a tal felicidade. Só quero saber disso: Felicidade. E tudo o mais não me interessa!
   O que? Felicidade não existe? Que seja! Eu vou continuar procurando, a fim de continuar caminhando. Não dá para parar. Não suporto mais ficar parada. Saí de uma eterna inércia e vou em frente.

    Matei-me para renascer. Os seus sentimentos? Recuso, foi preciso. 
    Agora, se quiser registrar o suicídio mais otimista da história, recomendo.

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