sexta-feira, 24 de junho de 2011

janela



E agora estou quietinha aqui, sentada embaixo da janela.
Inerte.
Talvez para acumular energias, talvez por cansaço mesmo, ou por medo do que vou encontrar ali na frente se me levantar e sair andando (na verdade, por medo de como vou reagir a determinadas coisas que certamente encontrarei mais adiante), ou ainda para tentar manter a sanidade, já que não há nada que se possa fazer mesmo...
Torna-se quase confortável estar aqui à medida que o meu coração vai se aquietando.
É fresco embaixo da janela, e, sobretudo, dá para manter um olho no mundo: os amigos, as festas, os risos. É como estar lá e ao mesmo tempo manter-me seguramente longe.

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