quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Eu, Lara.

    Na Antiguidade, os artistas gregos contavam a história de Lara, uma ninfa das águas. Lara era náiade do rio Almão e se relacionou com Hermes, um dos doze deuses olímpicos. Assim, Lara gerou duas crianças: os deuses gêmeos Lares – divindades domésticas encarregadas de proteger as casas.
    Com o passar do tempo na língua portuguesa a palavra “lar” adquiriu um significado subjetivo, designando algo que é mais do que uma casa. Um lar é um abrigo, um reduto de proteção. O lar da gente é o cantinho no qual nos refugiamos do restante do mundo. No nosso lar ser a gente mesmo basta.
     E agora, Lara que sou, concebi este Lar para que as letras, os versos e principalmente os sentimentos sejam livres, e protegidos, ganhem voz e nos libertem.

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